Quase metade dos adultos que usam
a Internet, o fazem para fins religiosos.
Quase metade
dos adultos que usam a Internet, o fazem para fins religiosos, indica
um novo estudo do Instituto Grey Matter Research. Os pesquisadores
entrevistaram mais de 1000 adultos que usam
a Internet regularmente. O Grey Matter utiliza as técnicas de estatística
mais atuais e tem se especializado em temas religiosos. A margem de erro desta
pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
O uso da Internet para fins religiosos é mais comum entre os
jovens. Cinquenta e sete por cento dos adultos com idade inferior a 35 usam a
Internet para fins religiosos; 48% estão entre 35 e 49 anos; 36%
têm de 50 a
64 anos e 31% já passaram dos 65.
Obviamente, as pessoas que são ativas em sua religião usam mais a
Internet para fins religiosos. Por exemplo, 69% dos entrevistados que
frequentam cultos uma vez por mês ou mais usam a Internet para fins
espirituais, contra 27% daqueles que não frequentam o culto. Da mesma
forma, 70% das pessoas que leem a Bíblia ou outro texto sagrado pelo menos uma
vez por mês usam a internet para esse fim, em contraste com 28% entre aqueles
que não leem.
Católicos romanos são menos propensos a usar a Internet para fins
espirituais que os evangélicos. Por exemplo, 91% dos evangélicos que usam a
Internet, fazem algum uso religioso. Um dado curioso é a frequência que a
Internet é usada para esse fim por pessoas que não são religiosas. Cerca de 27%
das pessoas que não frequentam reuniões religiosas usam a Internet para fins
espirituais e 23% de ateus e agnósticos fazem o mesmo.
Ron Sellers, presidente da Grey Research, salientou que a
comunidade religiosa on-line não é necessariamente um reflexo da comunidade
religiosa off-line. “Os jovens são particularmente suscetíveis a usar a
Internet para fins religiosos, mas eles parecem fazer tudo pela internet hoje
em dia… No entanto, os jovens em geral são menos propensos que as pessoas
mais velhas a frequentar os cultos ou ter uma identidade religiosa específica.
Para essa geração, a Internet parece ser uma parte significativa de sua
experiência de fé”.
Traduzido e adaptado de Urban Christian News e Orlando Sentinel