quinta-feira, 21 de março de 2013

DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA A DISCRIMINAÇÃO RACIAL

        
      21 de Março é o Dia Internacional de Luta Contra Discriminação Racial, data marcada pelo Massacre de Sharpeville, onde na Cidade de Joanesburgo a polícia abriu fogo contra manifestantes que lutavam pelo fim do regime do Apartheid racial. Foram mortas 69 pessoas e 186 feridas.

O regime racista do Apartheid chegou ao fim, porém o racismo ainda é uma triste realidade que se revela todos os dias em nosso cotidiano, que se perpetua nas agressões e violências   sofridas pelos Afrodescendentes através do recebimento de menores salários; preconceito em entrevistas de trabalho e abordagens policiais; e de forma velada, inserido em piadas e comentários que por trás do tom de brincadeira conservam arraigados em si uma mentalidade de profunda intolerância e atraso.

        Hoje; a globalização das culturas nos têm chamado a atenção para a necessidade de falarmos em juventudes, em virtude da diversidade de modos de se ser jovem, o que nos leva a afirmar que um jovem homem negro e pobre vive uma realidade diferente de um jovem homem branco e pobre ou ainda de uma jovem mulher negra e pobre, moradora de periferia e sem escolarização.
     
    Portanto, os conceitos que envolvem as juventudes as nos colocam um leque de diferentes abordagens. É preciso dar um tratamento equivalente à questão racial como bandeira de luta constante, ao invés de se assumir a postura covarde de mascarar uma realidade que vem se tornando cada vez mais difícil de esconder como por exemplo as trajetórias escolares dos jovens negros, são marcadas pelas reprovações e interrupções confirmando que as desigualdades raciais compõem o cenário dos processos de escolarização e de vida da população negra.



    Mais que marcar a data... os jovens, que têm em si o espírito inovador que moveu muitas das grandes transformações da humanidade, tem o dever de todos os dias levantar esta bandeira de luta, repudiando toda e qualquer forma de discriminação, seja ela racial, social, religiosa, orientação sexual e outras que, independente da origem, são marcadas pelo desrespeito e ignorância.





quarta-feira, 6 de março de 2013

Unesco: falta de qualificação entre jovens é causa de desemprego


Duzentos milhões de jovens, com idade entre 15 e 24 anos, de países em desenvolvimento não completaram o ensino primário, equivalente ao ensino fundamental no Brasil, e precisam de caminhos alternativos para adquirir habilidades básicas para o emprego. O número representa 20% da população desses países nessa faixa etária e foi apresentado no 10º Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, publicado hoje (16) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O relatório mostra que a população jovem do mundo é a maior que já existiu e que um em cada oito jovens está desempregado. Além disso, mais de 25% estão em trabalhos que os deixam na linha da pobreza ou abaixo dela, equivalente a um rendimento inferior a US$ 1,25 por dia. O documento ressalta que "a profunda falta de qualificação da juventude é mais nociva do que nunca", neste momento de crise econômica que continua afetando sociedades de todo o mundo
A publicação avalia que houve progresso significativo em algumas regiões, mas poucas estão no caminho para atingir as seis metas previstas no Acordo de Dacar (Senegal), assinado por 164 países durante a Conferência Mundial de Educação de 2000.
Pelo acordo, até 2015 devem ser cumpridas as seguintes metas: expandir cuidados na primeira infância e educação; universalizar o ensino primário; promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos; reduzir o analfabetismo em 50%; alcançar a paridade e igualdade de gênero; melhorar a qualidade da educação.
O relatório mostra ainda que não investir nas habilidades de jovens tem efeitos de longo prazo visíveis em todos os países. Mesmo nas nações desenvolvidas, a estimativa é que 160 milhões de adultos, ou 20% deles, não tenham requisitos mínimos para se candidatar a um emprego, como ler um jornal, escrever ou fazer cálculos. Por isso, a Unesco defende que investir no desenvolvimento das habilidades de jovens é uma estratégia inteligente para países que querem impulsionar seu desenvolvimento econômico.
A partir dos dados, a entidade alerta que apesar de a área econômica ser a primeira a se beneficiar da mão de obra mais qualificada, o setor privado contribui muito pouco na educação dos jovens, com apenas 5% dos fundos oficiais. Além disso, recomenda que governos e países doadores de fundos globais para a educação se empenhem para garantir o investimento necessário.

Agência Brasil

Concurso de redação premiará jovens brasileiros com viagem ao Azerbaijão
6 de março de 2013
O Ministério da Juventude e do Esporte e a Embaixada da República do Azerbaijão promovem o concurso internacional de redação “O que eu sei do Azerbaijão?”.  A iniciativa tem o objetivo de promover o diálogo entre as juventudes do Brasil e do Azerbaijão e facilitar as relações bilaterais. Serão selecionadas as dez melhores redações e seus autores ganharão uma semana de viagem com programa cultural e educativo para esse país com todas as despesas pagas. 
Podem participar apenas cidadãos brasileiros, alunos, entre os 19 e 29 anos. As redações podem ser escritas em português ou  inglês (Arial, 12) e devem conter no máximo 2.500 palavras. As redações, juntamente com o formulário, currículo e cópia do passaporte, devem ser enviadas  até 31 de março para cultural@azembassy.org.br.
Os candidatos poderão escolher entre os seguintes temas :

História, arte e cultura do Azerbaijão;

O povo do Azerbaijão, idioma, tradições e religião;
Azerbaijão na arena internacional;
Azerbaijão e Brasil, relações bilaterais;
Estratégia petrolífera do Azerbaijão;
Desenvolvimento econômico do Azerbaijão;
Conflito entre a Armênia e o Azerbaijão.
 fonte: Secretaria Nacional da Juventude. 
Mais informações:
Embaixada do Azerbaijão no Brasil
cultural@azembassy.org.br
+55 (61) 3253-9803 / 9805